A antiga “Herdade de Ninha de Ribamar” que incluía a área do Palácio dos Aciprestes possui uma origem bastante antiga. No século XVII esta propriedade era designada por “Casal Grande”.
Pelas referências existentes calcula-se que só no século XVIII este palácio tenha começado a ser chamado de Palácio dos Aciprestes.
No século XVIII o palácio foi doado por D. José I a Alexandre de Gusmão,
cavaleiro da Ordem de Cristo, Fidalgo da Casa Real e irmão de Bartolomeu de Gusmão.
O Palácio sofreu danos com o terramoto de 1755.
No século XIX esta propriedade foi pertença do Visconde de Rio Seco.
Neste período aqui tinham lugar grandes recepções frequentadas pela aristocracia da época.
Na década de 60 do século XX o palácio sofre várias obras de remodelação.
Do edifício inicial mantém-se a capela, outrora dedicada a Nossa Sra. do Rosário, onde se destaca um altar em madeira policroma e painéis de azulejos do século XVIII.
Nesta quinta subsiste a estrutura de um antigo pomar, um poço com moinho de vento, um tanque e uma casa de fresco.
À volta do palacete existem pequenos muros revestidos de azulejos de figura avulsa do Século XVIII.
Actualmente, o Palácio dos Aciprestes acolhe a Fundação Marquês de Pombal, que intervém na área da cultura, acção social, investigação científica, artes plásticas, música e desporto.